Quer ganhar uma árvore do Carinho?
Durante o último mês, recebemos aqui em casa uma hóspede inusitada que logo se tornou parte da família: uma muda de laranjeira, da espécie Laranja Kinzu, cultivada como bonsai, a Árvore do Carinho.
Eu, que não levo muito jeito com plantinhas, me apaixonei. A espertinha ainda “tuitava”! João ficou super curioso com as laranjinhas miúdas, enquanto as gatas Kika e Lola rondaram a árvorezinha, intrigadas com o cheirinho das folhas (e para mantê-las longe, tive que apelar para a fedorenta naftalina – dica que li em um livro sobre felinos).
Agora que esta ação chegou ao fim, eu e as mães blogueiras (@1001roteirinhos @blogdati @lilianeferri @rezica @samegui) vamos dar a chance para você ter também a sua Árvore do Carinho! É só participar do Concurso Cultural “Sua Árvore do Carinho“.
É bem simples: basta responder à pergunta “O que é a expressão do carinho, para você?” aqui mesmo, nos comentários deste post até o dia 28/10/2011. As respostas serão escolhidas por um júri da Del Valle e o resultado vai ser publicado em update neste post no dia 03/11/2011.
Para conhecer o regulamento completo, clique aqui. E como disse a Sam, uma das mães blogueiras, “por favor, leia e certifique-se de que está ciente das claúsulas antes de participar, ok?” 😉
Boa sorte!
Dia da Árvore
Lembro – de maneira um tanto nublada – dos meus dias na escola, aos cinco ou seis anos, quando plantávamos uma árvore em comemoração ao início da primavera, e ouvíamos histórias exaltando a importância da Amazônia.
Tudo era muito distante da minha realidade – a Amazônia, de tão longe, parecia outro planeta.
Agora, tentando refazer alguns dos discursos – tanto da escola, quanto dos meus pais – tenho a impressão de que tudo era posto como se em outro mundo – e não no meu. Não que eu tenha sido criada em uma redoma de cristal. Mas, é fato que meus pais tentaram, mais do que deveriam e em nome do amor, me proteger de muitas coisas. Não acho que essa atitude tenha me alienado – apenas adiou alguns confrontos e questionamentos. Se certo, ou errado, não importa. Foi a escolha deles.
Hoje, assumo outra postura, sigo as minhas escolhas. Afinal, outros tempos, mais informações…
Somos únicos, indivíduos completos, embora ao mesmo tempo sejamos parte de algo maior: um coletivo – para muitos não diria nem invisível, mas, talvez inexistente – que para crescer saudável depende das ações únicas de cada parte. Longe de uma visão comunista, como eu mesma classificaria esse discurso aos 14, 15 anos… É que de nada adianta ser grande, em um mundo de pequenos. E a escolha de “seguir pequeno como os demais” é negar toda uma existência.
Não pense que sou boa, pura, fraterna – costumo interpretar essa minha visão como algo muito egoísta: quero fazer o melhor para a minha vida! Quero me sentir confortável, tranquila, feliz com as minhas ações. Por exemplo: se, na fila do caixa, no supermercado, logo atrás do carrinho com as minhas compras do mês inteiro, tem alguém-não-importa-o-sexo-ou-a-idade com meia dúzia de coisas, por que fazê-lo esperar que tudo seja registrado, ensacado, debitado, para então chegar a sua vez na fila? Sinto um enorme prazer, uma leveza incrível, quando – por gentileza – o peço que passe a minha frente. Ou seguro a porta do elevador, esperando um vizinho-que-nunca-vi-na-vida dar mais alguns poucos passos até nos alcançar. Quando pergunto “como vai a vida?”, não espero uma resposta lacônica e pró-forma “- vai indo”… Eu realmente quero ouvir e me importo com isso. Porque sei que um sorriso pode mudar muita coisa. E eu adoro sorrisos!
Mas, e o dia da árvore e a bendita, em si, onde cabem neste post?
A árvore cabe na metáfora que uso muito – porque precisamos de raízes, um lugar para chamar de nosso. Mesmo que lá não estejamos. As raízes nos alimentam, fortalecem, nos dão base e a primeira direção: para o alto e avante. Ainda que nos podem, arranquem nossas folhas, flores e frutos, da raíz renascemos. E por falar em flores e frutos, é preciso levar beleza para o mundo! Da perfeita-imperfeição das pétalas aprendemos a perenidade das coisas e seus ciclos. Assim com dos frutos, que precisam amadurecer para oferecer o seu melhor, que alimentam, nutrem e saciam, não a própria árvore!, a vida ao redor.
Que o dia da árvore, hoje, 21 de setembro, seja para pensar em tudo isso. Para ensinar a fazer diferente. E aprender um jeito novo. Dividir, compartilhar a alegria de ser e de estar vivo. 😉
Lá em casa!
Eu sempre quis morar sozinha. E dizia que meu apartamento seria todo branco, com algo de inox, ou vidro. Mas, basicamente branco. [a-ham, senta lá, Bia]
Hoje, divido o apê coloridérrimo [parede roxa, cortinas verdes, almofadas de várias cores] com um filhote lindo e duas felinas. Ainda tem Pablito, um boneco-travesseiro-gigante que trouxe de uma viagem com amigos lá pras terras da Argentina. Em março, duas bromélias, uma alfazema e uma árvore da felicidade vieram morar na varanda!
Não é que agora ganhamos mais uma moradora? Ela é baixinha, lindinha, tem um lado suuuuper tradicional e outro bem moderninho. É a Árvore do Carinho, da Del Valle Mais, uma laranjeirinha cultivada como Bonsai e que tuita todo dia!
Sete mães. Sete árvores do carinho. Sete experiências.
[Mas isso eu copiei da Ti, uma das mães do projeto, que fez esse post aqui, com todos os detalhes!]
A ideia é descobrir como o carinho faz diferença para uma vida saudável e feliz. [Bem, eu já sei disso há tempos! Minha mãe já sabia disso… e agora estou mostrando para o João – na prática – como o carinho deixa tudo mais leve, mais agradável, mais saudável, mais feliz!].
Para saber mais, veja o site da campanha ou siga @DelValleMais .
p.s.: Estou apaixonada pela arvorezinha. O mais legal é que, por ela, a Árvore do Carinho, eu conheci pessoas incríveis: @blogdati, @samegui, @mamíferas,@1001roteirinhos e @lilianeferrari!Â