19th ago2010

Do seu lado

by Biattrix

Nunca planejei ser mãe. Para mim, sempre foi a evolução natural da vida. Aconteceria, pensava, no mais puro estilo “era para ser”. E aconteceu.

Não juntei dinheiro, não fiz economias, planejei gastos ou programei dar um tempo no trabalho, só para cuidar do pequeno-príncipe.

Hoje, sinto falta dessas coisas, confesso. Queria ter estruturado melhor a vida. Mas, assim é, assim será.

O que posso fazer é mudar minhas escolhas daqui em diante. E a mais importante está tomada: quero acompanhar mais de perto o crescimento do João.

Atualizando: mudei a carinha do blog, e quis trazer mais imagens, por isso a foto é mais recente que o post!
05th ago2010

Interferências

by Biattrix

Viver é simples, nénão? Eu acho que na teoria, enquanto fato isolado, é bem simples mas, na prática, não é bem assim. Estamos o tempo todo em conflito – alguns tão pequenos que mal notamos… alguns vivem abaixo da linha da consciência. Desses eu nem falo, porque finjo não saber ou ainda nem sei que não sei [doidinha, não?].

Não ganhamos manual de instrução. Não tem ensaio. É uma grande improvisação.

E como o assunto aqui é ser mãe… com o bebê não vem a iluminação necessária para criarmos esse serzinho da melhor maneira possível. Pelo menos não para mim! Assim, sigo tentando. E muitas vezes errando.

Todos os dias tento me lembrar de que minhas escolhas refletem na vida do meu filho. Meus humores, impaciências, frustrações e conquistas. Tudo interfere, cria, reforça, molda o que ele é e será…

A pequena grande existência do João também interfere na minha vida. E se essas interferências me pedem novas e diferentes escolhas, ele será sempre a razão número 1 dos meus caminhos.

02nd ago2010

Sai pra lá, doença…

by Biattrix

Sábado foi um dia agitado. E por isso mesmo pensei que a febre era emocional. Afinal, ver o time do coração jogar em pleno Maracanã emociona qualquer um. Mas não… insistente, a febre ardeu o domingo inteiro e me roubou a segunda. Diagnóstico? Rinite severa.

Eu sei que criança cai com quase 40 num dia, e no outro já está toda alegrinha… Recuperação rápida, ainda bem!

Mas, e nós, hein? Eu, pelo menos, sou a mãe mais molenga que já conheci. Sofro horrores [por dentro] com uma dorzinha. Queria colocar o pequeno em uma redoma de cristal e deixar ali, quietinho e protegido. Aí está o meu dilema!

Aprendi nos livros que filho é para a vida. Aprendi com a minha mãe que é preciso empurrar do ninho. Aprendi… Mas na prática é tãããão diferente! [sou a única?]

Tá certo que procuro esconder do João e de todos – até de mim mesma – esse meu lado mega-ultra-hiper-superprotetor. Filho tem que correr, cair, levantar e continuar a correr para aprender. Eu SEI disso. E tento, sinceramente, ensinar meu pequeno a fazer assim. E sem grandes dramas – tipo: “não foi nada… levanta, limpa a mão na camisa e segue, filho”.

Aí, quando ele dorme, fico olhando com um olho comprido, admirando esta que é a minha mais imperfeita perfeita criação… e dá uma vontade de abraçar, de prometer estar sempre ao lado, de jurar que vou afastar todos os problemas do caminho. Ah, dá vontade, viu?! Mas, fico só olhando, tentando imaginar o que ele diria, se um dia soubesse disso.

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