02nd ago2010

Sai pra lá, doença…

by Biattrix

Sábado foi um dia agitado. E por isso mesmo pensei que a febre era emocional. Afinal, ver o time do coração jogar em pleno Maracanã emociona qualquer um. Mas não… insistente, a febre ardeu o domingo inteiro e me roubou a segunda. Diagnóstico? Rinite severa.

Eu sei que criança cai com quase 40 num dia, e no outro já está toda alegrinha… Recuperação rápida, ainda bem!

Mas, e nós, hein? Eu, pelo menos, sou a mãe mais molenga que já conheci. Sofro horrores [por dentro] com uma dorzinha. Queria colocar o pequeno em uma redoma de cristal e deixar ali, quietinho e protegido. Aí está o meu dilema!

Aprendi nos livros que filho é para a vida. Aprendi com a minha mãe que é preciso empurrar do ninho. Aprendi… Mas na prática é tãããão diferente! [sou a única?]

Tá certo que procuro esconder do João e de todos – até de mim mesma – esse meu lado mega-ultra-hiper-superprotetor. Filho tem que correr, cair, levantar e continuar a correr para aprender. Eu SEI disso. E tento, sinceramente, ensinar meu pequeno a fazer assim. E sem grandes dramas – tipo: “não foi nada… levanta, limpa a mão na camisa e segue, filho”.

Aí, quando ele dorme, fico olhando com um olho comprido, admirando esta que é a minha mais imperfeita perfeita criação… e dá uma vontade de abraçar, de prometer estar sempre ao lado, de jurar que vou afastar todos os problemas do caminho. Ah, dá vontade, viu?! Mas, fico só olhando, tentando imaginar o que ele diria, se um dia soubesse disso.

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